16 de novembro de 2017

DEPUTADO CAPITÃO WAGNER DIZ QUE ESTADO DO CEARÁ "ESTÁ DE CALÇAS ARREADAS PARA O CRIME ORGANIZADO"

O Deputado Capitão Wagner abordou o assunto após a chacina que deixou quatro adolescentes mortos

Em pronunciamento na terça-feira (14), na tribuna da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Capitão Wagner (PR), voltou a falar sobre a violência que atinge o Ceará, com mais de 4 mil assassinatos neste ano. Para ele, “O estado está de calças arreadas para o crime organizado”, numa referência a ação das facções que dominam o estado a partir do Sistema Penitenciário.
A fala de Wagner veio acompanhada de referências sobre a chacina que deixou quatro adolescentes mortos na última segunda-feira (13), num centro de ressocialização de menores infratores  localizado no bairro Sapiranga-Coité, em Fortaleza.  O assunto virou manchete nacional e colocou em xeque, mais uma vez, o estado de violência que domina o Ceará.
Wagner tem sido incisivo nas críticas ao modo como a Segurança Pública vem sendo conduzida no Ceará. Ele aponta a falta de uma política para o setor.  Recentemente, Wagner apontou o esvaziamento dos quartéis da PM em Fortaleza, já que nos fins de semanas dezenas de viaturas ficam paradas nas unidades por falta de policiais para compor as patrulhas. Grande parte do efetivo do Policiamento Ostensivo Geral migrou para o Batalhão Rondas de Ações Intensivas e ostensivas (BPRaio), que se transformou no principal projeto de Segurança Pública do governador Camilo Santana (PT).

Polícia sucateada

O deputado também fez críticas ao sucateamento e esvaziamento da Polícia Judiciária, a Polícia Civil, com milhares de inquéritos policiais parados sem apontar os responsáveis por crimes diversos, mas, principalmente, os casos de homicídios. Segundo ele, a instituição conta hoje com um  efetivo três vezes menor que o de há uma década.  A superlotação de presos nas delegacias e a falta de pessoal para  atender à demanda de tantos crimes tem deixado a Polícia Civil bem aquém de sua tarefa constitucional, que é a apuração criminal.

Fonte: Fernando Ribeiro

6 comentários:

Anônimo disse...

A única maneira de controlar o crime no Estado do Ceará é tirar as ferramentas de trabalho do criminosos que em geral são: armas, drogas e tecnologias. As fronteiras do Estado está jogado as traças entra de tudo desde a carga de cigarro de contrabando, drogas e armas. Cadê a fiscalização? O Estado está bem preparado e organizado para combater o crime, mas as fronteiras estão com as beiras abertas se derrubar uma boca amanhã tem 5 no lugar. Só é bandido se tiver arma, só é traficante se tiver droga e só tem informação se tiver ferramentas.

Anônimo disse...

A droga e armas tá entrando pelas embarcações e pelas fronteiras tem gente grande envolvida com cirrago de contrabando e coisas piores entra nessas brechas. O segredo é evitar que a bandidagem fique tão poderosa.

Anônimo disse...

Mas enchugar gelo é difícil mesmo. Porque tem que fechar os olhos para as cargas de cigarro de contrabando que entra e saí do estado que alguns politicos são envolvidos. Acaba entrando de tudo.

Anônimo disse...

Também com um curso de formação que é feito pela aespce, fica difícil, o curso visa quantidade e não qualidade como se fala no meio militar o combatente é muitas das vezes um “desprepa” muitos sem higidez física, sem falar que os testes são feitos dentro do curso de formação nunca vi isso, pra mim um bom combatente tem que ter capacidade física e intelectual, quantos guerreiros já perderam suas vidas por despreparo, muitos não sabem nem reagir a uma situação pegajosa e acabam morrendo nas mãos de bandidos frouxos que mal sabem empunhar uma arma, isso é uma pena e pra terminar deixo minha opinião o curso de formação de policiais aí no Ceará tinha que ser cajado para só os melhores ficarem, queria ver se não ia dar certo,Forte abraços para os verdadeiros guerreiros!!!

Anônimo disse...

nao so no ceara que tem crime organizado e no Pais todo e do menor ao maior que esta desta maneira

Anônimo disse...

O estado está de calça arriada mas a população e quem leva o fumo e ainda paga a conta.