Organização criminosa
que atuava em cinco países e abastecia o tráfico na Europa era comandada a
partir do Ceará, que concentrou 21 prisões. Grupo era beneficiado por liminares
concedidas durante os plantões do TJCE.
A Polícia Federal desarticulou uma quadrilha
especializada no tráfico internacional de drogas, com ramificação em cinco
países, que era comandada a partir do Ceará. Ao todo, 26 pessoas foram presas,
na manhã de ontem. Entre eles estão empresários de diversos setores. Apenas
cinco estavam no Rio Grande do Norte. Todo o restante do grupo foi capturado
nos municípios cearenses de Caucaia, Trairi, Camocim e Tianguá, além de
Fortaleza.
As investigações
revelaram que a quadrilha agia com o suporte de desembargadores do Tribunal de
Justiça do Ceará (TJCE), que beneficiavam membros do grupo que eram presos com
liminares vendidas por R$ 150 mil.
De acordo com o superintendente da PF no
Ceará, delegado Renato Casarini Muzy, com a soltura de alguns deles, a PF
obteve informações sobre a venda de liminares no TJCE, dando início à Operação
Expresso 150, que resultou na investigação de quatro desembargadores e dez
advogados e na aposentadoria compulsória de um juiz. “Trata-se de um grupo
acostumado a corromper policiais e servidores públicos, pagando diversas
quantias em dinheiro para obter benefícios”, disse o delegado regional de
Combate ao Crime Organizado, Janderlyer Gomes.
Segundo a PF, a
organização criminosa era bastante articulada e tinha ramificações na Bolívia e
no Paraguai, onde a droga era adquirida, e na Europa (Portugal e Itália), para
onde a cocaína era enviada, camuflada em garrafas de cachaça. Cinquenta quilos
da droga foram apreendidas no Aeroporto Internacional Pinto Martins.
Núcleos de atuação
A quadrilha atuava em
cinco núcleos distintos, dedicados ao tráfico internacional, interestadual,
transporte, compra de produtos químicos e lavagem de dinheiro. Cada um
movimentava, aproximadamente, R$ 1 milhão por mês, segundo a Polícia.
As medidas judiciais
incluíam 15 mandados de prisão preventiva, 13 mandados de prisão temporária, 22
mandados de condução coercitiva e 51 mandados de busca e apreensão, além do
sequestro de bens (móveis e imóveis) e bloqueio de contas de 118 pessoas físicas
e jurídicas.
Saiba mais
Megaoperação foi
batizada de Cardume em referência à lavagem de dinheiro através da
piscicultura. Desde 2013, cerca 30 pessoas foram presas. Foram apreendidas mais
de uma tonelada de cocaína, 21 kg de maconha, 300 kg de substâncias químicas
para refino de cocaína e R$ 474,4 mil. Três laboratórios de drogas foram
fechados: dois em Fortaleza e um em Setúbal (Portugal).
A Cardume é
considerada pela PF como a maior ação de combate ao tráfico no Estado desde
2012, quando a Operação Corumbatu resultou na condenação de quatro membros de
outra quadrilha internacional.
Ações ocorreram em
Natal, Macaíba, Acari e Mossoró (RN); Cuiabá, Chapada dos Guimarães e Pontes e
Lacerda (MG); Corumbá e Mundo Novo (MS); São Paulo e São Bernardo do Campo
(SP); Governador Valadares (MG); Foz do Iguaçu (PR); Bagé (RS); e 19 municípios
cearenses.
Fonte: O Povo
10 comentários:
Porque não é divulgado os nomes dos traficantes que foram presos em Camocim?
VAI PERGUNTAR A POLÍCIA FEDERAL.
Caro leitor "averdadechegara", geralmente as operações da PF correm em segredo de justiça, mais com certeza os nomes serão divulgados posteriormente.
Pessoal paciemcia ja chega ate nós a informação dos safados traficantes presos em nossa cidade. Pode ter certeza que sao pessoa que se julgao honestas.
Já era hora de desarticular os chefões de camocim afinal todos os traficantes que foram presos até agora nenhum mas nenhum tem cacife pra liderar um tráfico imenso em nossa cidade.
Já era hora de desarticular os chefões de camocim afinal todos os traficantes que foram presos até agora nenhum mas nenhum tem cacife pra liderar um tráfico imenso em nossa cidade.
Parabens á esta gloriosa Policia Federal,
Com eles o buraco è mais embaixo. Traficante.politico corrupto. Nao tem vez.
Quero ver se existe algum poderoso que compre essa policia.
Todos que se emvolvem com o crime sabe que com a PF é fim de carreira.
Parabems mais uma vez que Deus seja o guia de voces todos.
Manda ver Flavião publica os nomes desses vermes.
Taca-lhe pau !!!!!!!!!!!!!!
Esse Albano é um mal educado. Um perfeito idiota
Licença Senhores - Opinião e Visão
O Sr. Albano não é um mal educado, mas sim um cidadão que repete o que se escuta ou mesmo não escuta bem. Só isso. Porque ninguém precisa ir perguntar nada À Polícia Federal ou às outras polícias, mas os órgãos de Segurança Pública, bem como o Judiciário tem a obrigação de divulgar os resultados da operação. Outrossim, em Camocim não existe imprensa?
A imprensa por meus dos blogs locais tem essa incumbência de ir na Delegacia de Polícia Civil para onde os acusados possam ter sido conduzidos para suas qualificações e oitivas iniciais, formalidades legais, etc, pois, aos presos lhes são assegurados o direito de tratar com um advogado de sua confiança e contato (telefonema ou comunicação) com um parente seu no ato da prisão ou da sua apresentação à autoridade policial local competente.
Por isso, legalidade, competência, jurisdição e transparência são princípios constitucionais que chancelam à perfeição de uma operação policial ou de qualquer órgão estatal.
Se nesses casos, garantias constitucionais forem violadas, passiva estará a operação de ser anulada na fase processual.
Quanto ao dizer que a Polícia Federal "não se vende, ninguém compra"; acho um excesso ao elogio, pois, deixou explícito nos seus dizeres que as outras polícias vendem-se e compra-se. Pois é um erro textual gravíssimo expressado por Vossa Senhoria, ó internauta!
Agora, como as polícias investigativas tem por seu padrão e mister o costume de investigar primeiro e depois, por meio de mandados judiciais de prisão preventiva, temporárias, e munidos de mandados de condução coercitivas, já, após efetuada a operação, poderiam perfeitamente divulgarem pelo menos os nomes dos agora detidos para que a população saibam que são os acusados.
Também, seria de suma importância a comunicação oficial da PF à Justiça Local, à pessoa do juiz/Estado desta cidade de Camocim por questão de competência, jurisdição e legalidade, e, às polícias locais para não haver controvérsia e nem também uma possível ocorrência de mal entendimento entre as polícias Civil, Militar de Camocim e a PF.
Por que?
Simplesmente para não acontecer como em algumas capitais onde a polícia federal de forma descaracterizada e armada ao abordar qualquer pessoa não seja confundida e haja um confronto entre os investigadores federais e a polícia ostensiva (Militar) pois a PM não pode adivinhar. (Por questão de ética e segurança para todos).
Sefosse um pobre ja tava ate na tv diaria mais como.e.rico nao a mostra nem o nome
Postar um comentário