O Governo do Estado do Ceará adquiriu 30
novos veículos que se juntarão ao efetivo
policial atualmente em ação no programa
Ronda do Quarteirão. A Secretaria de
Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS)
informou que os carros, de modelo Renault
Duster, custaram, cada um, R$ 53 mil,
totalizando a quantia de R$ 1,59 milhão. Além deles, foram compradas ainda 15 vans
Renault Master completas, já adaptadas para
atendimento ao público, com valor unitário de
R$ 140 mil, totalizando um custo de R$ 2,100
milhões. Desta forma, o governo desembolsou
ao todo a quantia de R$ 3,69 milhões para
adquirir os 45 carros.
O Renault Duster é um utilitário esportivo
(SUV) com valor de mercado em média de R$
62 mil. O veículo concorria no pregão com o
Chevrolet Spin, de valor final ao consumidor
em torno de R$ 58 mil.
A Toyota Hilux SW4,
modelo adotado pelo governo desde o início
do programa, custa, em média, R$ 140 mil.
Já a van Renault Master, sem adaptações, tem
preço médio de R$ 115 mil, segundo a tabela
da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Se analisados os valores médios dos
veículos, o governo terá economizado, aproximadamente, R$ 2,61 milhões apenas na compra
dos 30 Renault Duster.
Em 2013, a Renault forneceu o Duster para compor as fileiras das tropas da Polícia Militar do
Estado do Paraná.
Aquele Estado do Sul do País adquiriu, à época, 670 exemplares do Duster e
150 do Fluence, sedã da mesma montadora, integrando um lote total de 1.220 viaturas
compradas, que ainda contemplava 160 utilitários médios (4x4) e 240 picapes (4x4).
Ao todo, o Paraná conta com 4.512 veículos para a PM, 2.375 para a Polícia Civil e 1.275 para o
Corpo de Bombeiros.
A reportagem apurou que, no Paraná, o custo anual de manutenção dos veículos destinados à
Polícia estaria em torno de R$ 50 milhões. Neste ano, várias viaturas ficaram paradas por falta
de atenção técnica. Os próprios policiais paranaenses estariam realizando reparos nos veículos
para poderem trabalhar.
Naquele Estado, o contrato de manutenção com a oficina que presta serviço ao governo está sob
suspeita de irregularidades e foi alvo de investigações do Ministério Público que resultaram na
prisão de empresários.
Fonte: DN
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