Francisco Rafael Ferreira Queiroz, de 27 anos, apelidado por
Téo, comandou o motim na PIRC (Foto: Cícero Valério/Agência Miséria)
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Um médico cardiologista foi mantido refém por um
detento da Penitenciária Industrial Regional do Cariri (Pirc), em Juazeiro do
Norte, durante o dia de ontem por, aproximadamente, seis horas. De acordo com a
Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), o homem estava recolhido na
enfermaria, arrombou a cela e rendeu o médico.
O interno Francisco Rafael Ferreira Queiroz, 27,
fez o médico Antônio Reinaldo da Silva, 45, refém, e passou a ameaçá-lo com um
"cossoco" (faca artesanal). O detento, que cumpre pena por homicídio,
exigia transferência. Com a chegada do pai na penitenciária, ele decidiu se
entregar e liberar o médico.
Conforme o comandante da Área Integrada de
Segurança (AIS) 11, tenente-coronel Wellington Alves, que acompanhou a
negociação, o incidente teve início por volta das 14h. "Estivemos por
aproximadamente seis horas negociando com o preso e, graças a Deus, conseguimos
libertar o médico ileso".
O preso, que havia se envolvido em um motim no
presídio de Quixadá, em 2011, motivo pelo qual acabou sendo transferido para
Juazeiro do Norte, exigia voltar para uma unidade do Sertão Central ou para
Fortaleza. Por volta das 16h, o preso Francisco Rafael exigiu a entrada de um
representante da imprensa na Penitenciária, além da presença de um familiar.
A Sejus encaminhou o pai do detento, Francisco
Carlos Queiroz, para a unidade prisional em um helicóptero da Ciopaer. A
negociação foi acompanhada pela juíza da comarca de Juazeiro, Ana Linard, e
pelo promotor Germano Guimarães. Militares do Corpo de Bombeiros e Força Tática
de Apoio (FTA) também estiveram no local.
Após liberar o refém e se entregar, por volta
das 20h30, o detento foi conduzido à Delegacia Regional de Juazeiro do Norte,
onde foi autuado por ameaça e tentativa de homicídio. Depois, ele foi
recambiado para Fortaleza.
Fonte: DN/Roberto Crispim, colaborador
Um comentário:
sou revoltado com esse tipo de coisa, DR. esse elemento merecia era uma doze de veneno na veia, há se eu fosse um Doutor.
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