11 de abril de 2012

TIROS, EXPLOSÃO E BANCO DESTRUÍDO: MAIS NOTÍCIAS DO ASSALTO AO BB DE PENTECOSTES.

Cidade tornou-se palco da ação de bandidos do ´novo cangaço´. Policiais foram atacados a bala e cidadãos viraram reféns
A quadrilha incendiou um veículo Gol na entrada da cidade, obstruindo a estrada e dificultando a passagem dos carros da Polícia logo após a fuga dos criminosos.
 Uma quadrilha fortemente armada invadiu, na madrugada de ontem, este município (distante 85Km da capital) e explodiu o prédio da agência do Banco do Brasil (BB), localizado na Rua Luiz Soares do Carmo, 381, no Centro. A intenção do bando, que, de acordo com estimativas, tinha entre oito de 12 integrantes, era roubar o dinheiro do cofre principal.

O gerente do banco, Flávio Renato Ferreira, não soube calcular quanto os bandidos levaram, mas acredita que não foi roubada uma quantia muito alta, tendo em vista que muitas notas foram queimadas.




O ataque
Segundo apurou a Polícia, os assaltantes estavam em três carros e, possivelmente, quatro motocicletas. Eles metralharam a viatura do Destacamento da Polícia Militar. No prédio, estavam quatro policiais, que nada puderam fazer diante do alto poder de fogo da quadrilha.




Outros bandidos também cercaram a Delegacia Municipal, onde havia somente o soldado Da Silva. Do lado de fora, eles mandaram o policial sair para "levar bala". Como o policial militar permaneceu no prédio, os assaltantes ficaram apenas do lado de fora, como garantia de que não haveria reação.




Antes de invadirem a agência bancária, os ladrões renderam seis funcionários do Hospital Municipal e fizeram deles ´escudos humanos´. Devido ao barulho provocados pelos tiros, o celular de um dos servidores tocou e ele foi obrigado a atender e dizer que estava tudo bem. A pessoa que fez a ligação percebeu que algo de errado estava ocorrendo e telefonou para a Polícia, entretanto os policiais já estavam dominados pelo bando.




Com a situação sobre controle, os assaltantes entraram na agência e colocaram os explosivos, porém a falta de perícia fez com que colocassem um carga excessiva, o que provocou a destruição de duas colunas do prédio a sérios danos nas demais.




O barulho foi tão alto que moradores de bairros periféricos escutaram. Pessoas que residem a poucos quarteirões do banco contaram que as paredes das casas estremeceram. O morador da casa que tem fundo correspondente com o prédio do BB, ficou em estado de choque. Ele estava deitado e assim permaneceu até chegar ao hospital, onde os funcionários usados como escudos humanos, já liberados, também recebiam atendimento.




Mais tiros
Os ladrões recolheram o que puderam e deixaram a cidade atirando para cima. Parte do bando saiu em um Polo Hatch e o deixou no meio da CE-341, perto do Matadouro Municipal e atearam fogo. Após incendiarem o veículo, eles subiram em duas motocicletas e seguiram em direção à cidade de General Sampaio.




Tudo leva a crer que eles queimaram o carro naquele trecho com objetivo de dar a entender que fugiram em direção à BR-222, entretanto a rota de fuga foi oposta. O mais provável é que eles tenham ido por Paramoti e pegaram a BR-020, possivelmente em direção a Canindé. AS buscas prosseguiram durante todo o dia, mas, até a noite passada, ninguém havia sido preso.




Vai demorar
O gerente Flávio Renato Ferreira acredita que os clientes do BB nesta cidade ficarão muito tempo sem atendimento, tendo em vista que o prédio ficou sem a menor condição de funcionamento. "Não sou engenheiro, mas dá pra ver que as colunas não oferecem segurança", disse o bancário.




Devido à força da explosão, muitas cédulas ficaram no meio da rua, fazendo com que curiosos se passassem a se preocupar em recolhê-las.

Estilhaços de vidros das janelas e das portas foram jogados a distância, atingindo as calçadas do mercado e do Hospital Municipal de Pentecoste.



Fonte: DN
CAMOCIM POLÍCIA 24hs

Um comentário:

Anderson Silva disse...

Quando li a matéria pensei ser um atentado terrorista em pleno Ceará.
As quadrilhas estão realmente equipadas e poderosas, não temem mais a polícia, essa é a realidade.